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Por: Josand

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Carlos Pacheco:

Só é possível a existência de Moderados se percebermos o que são os extremos e neste momento só existe, com expressão política, a esquerda extremista revolucionária, não existindo partidos de direita com assento parlamentar e muito menos de extrema direita, curiosamente ilegais apesar do posto ser permitido.

Apesar disto, ser moderado é uma virtude pois no “meio é que está a virtude”.

Porém Portugal tem outro sério problema. Ao que parece os moderados como o PS, CDS e PSD não sabem governar de acordo com a ideologia e ao mesmo tempo manter o equilíbrio orçamental, assim sendo não há ideologia que nos valha e simplesmente o ciclo eterno de desresponsabilização e empurrar problemas para os outros. É talvez essa a grande falha da democracia portuguesa, a irresponsabilidade. Que se opte por uma abordagem diferente de acordo com a ideologia diferente é uma coisa bem diferente de gastar mais do que o que se tem. Assim governa-se sempre em cima do joelho, quase sempre a afogar-nos.

Posto isto: parece-me altamente emocional e exemplo que se deve levar muito a sério, situações como a da migração anual de muitos professores, por culpa não da sua competência mas da relação jurídica do seu emprego e da ordenação jurídica do Estado português e da instabilidade que isso causa nas suas famílias e no Ensino, dado que os Alunos estão constantemente a mudar de professores.
As barricadas dum lado e do outro não cedem nada e portanto caminhamos alegremente em direcção ao fundo. Podemos ter excelentes rankings PISA mas , não sendo apenas essa a sua função, o sistema educativo não está a formar cidadãos com aptidões profissionais para o Mercado Português. E reforço que é essa a sua única função.
Além disso transformar os professores em o “Mal” da Sociedade apenas arregimenta os radicais, que à falta de interesse dos partidos mais moderados na concertação social e no valorizar dum sindicalismo menos revolucionário, fez com que apenas o PCP se apresente como alternativa. Daí os seus votos, porque é o único que se apresenta como interessado em defender os trabalhadores.
Eu sei que não é, mas engana a maioria e enganará, isso é um facto da ciência política.


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